quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Nada é para Sempre




Um dia é-se, outro deixa-se de ser.
Não é queixume, é o que é, é uma constatação. Um pouco triste ou um pouco alegre conforme o lado de onde se está a ver.
Nada na vida é para sempre. Visto de algumas perspectivas, torna-se esquisito. Deixar de ter uma coisa que se teve, deixar de se sentir o que se sentiu, deixar de ver o que um dia se viu e principalmente não conseguir perceber o momento do click.
Como foi que aconteceu, porque aconteceu, quando aconteceu. Sim foi no tempo, mas em que tempo?
O click não existe assim, tal como um click normal numa tecla. As coisas vão sucedendo, o tempo vai passando e com ele as mudanças vão acontecendo. Tão devagarinho quanto o crescimento de um feijão num algodão húmido, tão rápido quanto 3 dias podem ser rápidos. O crescimento está lá, vê-se bem que cresceu no tempo, mas não se deu conta no momento.
Porque acontece?
Essencialmente, porque assim tem que ser. Especialmente, para não sofrer mais do que o coração pode aguentar ou, pode acontecer, para não explodir o coração com tanta emoção.
Sim, porque ter uma coisa que nunca se teve, ouvir o que nunca se ouviu, sentir o que nunca se sentiu geralmente provoca uma explosão de emoções.
E lá começa um outro ciclo: emoções estas que duram no tempo, o tempo que o tempo tem até ao click que não se vê, mas que, a partir de uma certa altura, se sente todos os dias um bocadinho.
É a VIDA!

2 comentários:

Anónimo disse...

É a vidinha ;) estou num click eu, pelos vistos :) mais um texto bem apanhado e bem escrito!
S

sum disse...

:) Pois, todos nós temos os nossos tempos e os nossos Clicks S.
Obrigada por estares atenta desse lado. És muito querida.