terça-feira, 30 de junho de 2009

Elton John




E cá está o que eu vi e ouvi ontem.

A minha preferida...

E como não bastou só esta, olhem só o que eu encontrei no Codornizes tudo aquilo que se passou, compiladinho e tudo lindinho. Em suma, o trabalhinho todo feito.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

O Amor


“O amor é a arte de encontrar no rosto do outro o espelho dos nossos sonhos.”
Expresso, em 20090523 (Inês Pedrosa)

sábado, 27 de junho de 2009

Um dia tive um sonho


Um dia tive um sonho!

Foi um sonho lindo. Cheio de cor e de bem-estar. Um exclusivo como ele só e como eu sempre sonhei ter.

Não foi um sonho romântico no sentido da palavra mas não deixou de o ser no sentido em que tudo foi perfeito.

Não foi um sonho de amor na sua verdadeira definição, apesar de ele estar presente em todos os actos e situações.

Também não foi um sonho de sedução e desejo muito embora, depois de o rever na minha cabeça, eles se espalhem no ar a toda a hora.

Havia sol, havia calor, havia bem ao fundo um horizonte esbatido pela névoa e pelo calor intenso, havia uma praia deserta e um paredão todo feito em madeira rendilhada que acabava no meio do mar e fazia ponte com um farol grande e imponente.

Havia conchas, havia brilho no mar, havia umas leves ondas que nos batiam nos pés e se desfaziam em espuma mesmo antes de as conseguirmos apanhar. Havia mergulhos, havia braçadas largas, havia algas entrelaçadas nas pernas e no corpo.

Havia um deserto de areia branca por descobrir e mil palavras para soltar, havia alegria a pairar, havia cabelos a esvoaçar.

Havia um fim de tarde por explorar, raios de sol a lutar contra o nosso corpo já dorido de os apanhar e uma aragem marítima a tentar a sua reconciliação, havia magia no ar e desejo a pairar, havia paz para dar e gargalhadas a fartar.

Havia um sol enorme a desaparecer no horizonte e sentadas na areia, bem na sua frente, duas vontades grandes de entender este mundo, havia um silêncio de paz a selar um momento de bem-querer, havia desenhos na areia e olhares de grande cumplicidade.

Havia noite, havia vinho, havia uma grande tranquilidade, um enorme conforto e muita paz.

Havia uma lua do tamanho do mundo que se erguia num céu estrelado, havia uma mão enlaçada em outra mão, um roçar de dois corpos, um abraço apertado e longo, um beijo e um poema que soltou um perfume e, foi com ele que o céu se fez escuro e o dia amanheceu, na mesma paz com que anoiteceu.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Não é fácil


Não é fácil!
Não é fácil ver as coisas como elas são.
Não é fácil estar do lado errado da barricada
Não é fácil falar sobre coisas que nos magoam
Não é fácil dar uma coisa e receber outra
Não é fácil agir ajuizadamente quando se quer perder o juízo
Não é fácil não ter o que se quer
Não é fácil lutar contra o sentir
Não é fácil quando nada se pode e tudo se quer
Não é fácil responder não quando a resposta é sim
Não é fácil…

Michael Jackson


Quem mais....

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Ontem chamei a Felicidade





Ontem chamei a felicidade e ela veio.

Passei por um dia perfeito e o mais engraçado é que nem pestanejei. Passei por ele como se não me desse conta mas dando. Sentia-me feliz.

Fui percebendo e aceitando com um grande sentimento de paz tudo o que me foi acontecendo.

Não houve expectativas, não houve desilusões, não houve euforias, não houve desordens. Tudo no seu lugar, tudo calmo.

Foi a primeira vez na minha vida, que eu me lembre, em que tudo o que é importante neste momento para mim se reuniu em harmonia e me proporcionou um dia como não tenho memoria.

Tenho memória de momentos de euforia louca, de alegria brutal, de felicidade inigualável, de paixão arrebatadora, de amor surpreendentes.

Mas não tenho memória de um dia calmo em que os momentos se sucederam uns a seguir aos outros e cada um melhor que o outro, formando um conjunto delicioso de momentos e acontecimentos que vão ficar para sempre na minha memoria.

Mas melhor mesmo, foi que ontem pensei nisto ou simplesmente chamei com toda a força que tinha. Um dia alguém me disse, e pelos vistos com muita razão, que quando queremos muito uma coisa e a pedimos ela acontece.

Não querendo fazer inveja, mas já fazendo, ontem tive:

Boa companhia, presentes de coração, boa musica (incluindo a que eu mais gosto), boa comida, boa bebida (incluindo uma imperial), tudo regado com muito bom astral, um pôr-do-sol (lindo por sinal e visto do principio ao fim), um abraço (que tinha faltado no pedido) e uma paz imensa.
Traduzindo em linguagem deste blog: coisas do alem, coisas boas, coisas lindas, coisas minhas que fazem as coisas (boas)da (minha) vida.

domingo, 21 de junho de 2009

quarta-feira, 17 de junho de 2009

O "Meu" Concerto


Estou a estalar de ansiedade!

Parece que nunca fui a um concerto na vida. Mas este, e em especial este, está mesmo mesmo a pedir.

Todos os dias olho para os bilhetes que estão na minha mesinha de cabeceira, bem guardadinhos, ao lado de tantas outras coisas que são a minha vida desarrumada.

Lá tenho, as fotografias que tirei com cada um dos meus filhos no Rock in Rio, ainda lá param os bilhetes do Phill Collins, as fotografias de mim à espera de cada um dos meus filhos, um elástico do cabelo para conseguir ler, 5 livros - o da minha Mãe e que é imprescindível na minha vida, o que estou a ler e que por sinal não é nada de especial, um de poemas e um pequenino de frases curtas que vou alternando e que me aconchegam todas as noites e o ultimo que está em lista de espera para ser lido e que vou namorando enquanto não o começo – uma caneta para apontamentos, brincos partidos mas de eleição à espera de serem concertados, o passe de metro de Londres que tem só 25 anos, uma fotografia muito especial, um isqueiro, uma vela, e coisas que já nem eu me lembro e que me divirto a ver quando a abro, como um cartão pequenino de Natal, daqueles que acompanham os presentes e que me foi dado no ultimo Natal em que passei com a minha Avó, diz só – Para a minha neta e afilhada, um papel com umas frases e umas contas feitas pela minha mãe.

Qualquer dia faço uma instalação como a que vi em Serralves. Tiro fotografias a cada peça, em sépia claro para parecerem muito antigas, dou-lhe a história a que pertence e exponho-a por datas de importância. Ainda tenho de pensar se é mais simpático expô-las em painel se em álbum!!!!

Mas continuando e tentando não me perder em recordações. Estou já a rebentar de nervos à espera do dia em que vou ver o “Meu” Elton John. Não é para rir… É meu sim, salve seja. Cada música que toca tem um sentido, uma pessoa, um momento, uma experiencia, uma parte da minha vida associada. Para além disso, desta vez tem uma “volta” que vai ser assinalada e comemorada como ela merece. Que chegue depressa…


terça-feira, 16 de junho de 2009

Histórias da nossa cabeça


Ontem ia morrendo.

A nossa cabeça faz com cada filme!

O que interessa não é o filme que fiz desta vez, mas os filmes que se fazem quando não se sabem as coisas.

Muitas vezes não se saber é uma questão de tempo, mas a cabeça insiste em não dar ao tempo o tempo que é preciso para se saber e, vai daí, começa a inventar com quantos neurónios tem para inventar, que não devem ser muitos por sinal, historias que não lembram ao careca.

Nunca entendi esta parte de mim. Apressadinha, insegura, ansiosa, criativa, idiota, metecapta? Pois não sei… Talvez uma grande mistura de tudo isto, mais uma bela dose de estupidez intrínseca.

Isto porque, como se já não bastasse o que não se sabe, até se inventa o que não é, tira-se por associações e algumas reacções as conclusões que na nossa visão não têm como não ser e, o pior disto tudo é que reverte quase sempre contra nós próprios.

Bonito não é? São estas histórias inventadas na nossa cabeça, que dão cabo de tantas e tantas coisas que poderiam ser boas, vividas com tranquilidade e muito brilho, e que tornam a nossa existência num perfeito inferno de magoas.

Recebi uma carta


Hoje tive uma surpresa boa.

Uma surpresa porque recebi uma carta que não contava receber e boa porque não contava com o que ela tinha escrito, a forma e o que dizia.

Não contava que pudesse ser assim tão bom e importante ler tudo o que ela traz escrito.

Um dia, talvez consiga converter o que senti em palavras. Neste momento fiquei sem elas!

Foi mesmo uma surpresa boa.

E como não vou conseguir surpreender nem devolver o que senti, resta-me agradecer sem mais palavras.

Muito Obrigada Amiga.

E que fique bem claro que é recíproco.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Musicas de outros tempos


Ontem, a caminho de casa vim a ouvir o Oceano Pacifico.

Impressionante como ainda é à mesma hora, tem a mesma música de apresentação, o mesmo apresentador e o mesmo sabor. Algumas músicas deste tempo, mas essencialmente músicas de outros tempos. Dos meus tempos de Oceano Pacifico, das minhas cassetes gravadas, das minhas resmunguices quando o Chaves resolvia interromper a música a meio da gravação, das vitorias que era quando as conseguíamos gravar por inteiro!

Muitas das músicas, não lhes sei o nome, mas reconheço as entoações que lhes dávamos e as situações a que elas pertencem.

Engraçado mesmo é que se fossem outros tempos, não teria outro remédio se não esperar que ela tocasse outra vez e que o João Chaves lhe quisesse dar o nome, mas com estas modernices (como diria a minha Avó), foi só ir ao site da RFM e ver a música que tocou àquela hora. Fácil, barato e já cá canta!



More than words

Saying 'I Love you' is not the words
I want to hear from you
It's not that I want you
Not to say But if you only knew
How easy it would be to show me how you feel
More than words
Is all you have to do to make it real
Then you wouldn't have to say
That you love me cause I'd already know

What would you do if my heart was torn in two

More than words to show you feel
That your love for me is real

What would you say if I took those words away

Then you couldn't make things new
Just by saying I love you

Now that I've tried to
Talk to you and make you understand
All you have to do is
Close your eyes and just reach out your hands

And touch me hold me close
Don't ever let me go
More than words
Is all I ever needed you to show
Then you wouldn't have to say
That you love me cause I'd already know

What would you do if my heart was torn in two

More than words
To show you feel
That your love for me is real

What would you say if I took those words away

Then you couldn't make things new
Just by saying I love you


( Extreme)

domingo, 14 de junho de 2009

Viver


As pessoas da nossa vida, durante o percurso em que nos acompanham ou em que nós deixamos que nos acompanhem, têm vários significados.

Bem. Não sei se são significados, se são papeis, se são evoluções, se são adaptações à vida que vai correndo, se o que é!

Sei que nos deixam várias formas de sentir, bem diferentes entre elas e tão distintas que até faz confusão. Umas aceitam-se melhor, outras mexem mais connosco…

Com elas o nosso corpo e a nossa mente vivem experiencias que se traduzem em sensações que perduram no tempo através de músicas, cores, cheiros, sons, tons, luzes, imagens, palavras, poemas, sabores , sonhos e outras tantas coisas, que nos afectam os sentidos e que nos deixam marcadas para sempre.

Sei que há uma evolução no nosso sentimento, cada reacção, cada palavra, cada movimento modifica a nossa forma de olhar, de ver, de sentir, de comunicar, de entender, de nos fazer sentir melhor ou pior, de nos deixar mais a vontade ou menos, de partilhar ou de guardar, de falar ou de calar, de nos mostrar ou de nos esconder, de sorrir ou de chorar, e tudo isto vai formando um bolo que umas vezes nos junta, outras nos afasta até que definitivamente nos afasta ou junta.

Tudo aquilo que senti em anos, não se expõe assim em 3 palavrinhas apenas ou talvez sim, às vezes aquilo que achamos complicado é tão simples, ou talvez não. Mas também não sei muito bem como tentar explicar melhor.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Alegria/Saborear/Viver/Alegria


E às vezes também acontece:


"A minha alegria de viver contagia a toda a hora a minha vida"

Basta que eu consiga "saborear e viver o caminho" que me leva aos meus objecivos.

Armei-me em perguiçosa, mas há sempre um diabinho ou anjinho que me faz ver as coisas de outra forma!!

Saber Aceitar


"Aceita o teu caminho,
mesmo com todos
os seus altos e baixos.
A aventura da vida
está na viagem,
nunca na chegada
ao nosso objectivo."


(Lisa Engelhardt)

segunda-feira, 1 de junho de 2009