segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Upsssss


E mais recentemente...

Como me fui esquecer!

E porque hoje é Segunda Feira


A música e a dança estão bem presentes na minha vida. Sempre estiveram.

Há sempre uma música, há sempre uma dança associada a cada momento meu.

Aqui ficam alguns que me fizeram cantar, dançar e principalmente sonhar.

Faltam os outros tantos:









Caderninho Certeiro


Caderninho

Dispensamo-nos de enganar os outros quando nos enganamos a nós próprios. Mas, por isso mesmo que é muito mais difícil enganarmo-nos a nós, estamos sempre a enganar os outros. José Marinho
«Reflexões e Aforismos», presença, n.º 31-32, Coimbra, Março-Junho de 1931

Tirado do Abencerragem

domingo, 28 de setembro de 2008

Hoje


Parecer

"Pensei que era possível, mas não foi
isso que aconteceu.
Ficámos sem palavras, tu e eu,
e agora o que nos dói
não é a dor do erro cometido,
que sempre acaba em tédio,
mas o mal sem remédio
do tempo não vivido.


Resta-nos, no entanto,
pela frente o tempo por viver.
E é como se de repente
tudo ganhasse um parecer
muito diferente."

(Torquato da Luz)


sábado, 27 de setembro de 2008

Silêncio


Este silêncio é arrebatador.

Não é um silêncio de verdade como a morte, não é um silêncio ensurdecedor como o silêncio deixado pelo rasto dos anjos. É um silêncio onde se ouve o que nos rodeia, onde se ouve o nosso coração bater, onde se sente a nossa respiração. É um silêncio onde se ouve os nossos quereres. É um silêncio que desperta os nossos sentidos.

Já está


Não, não doeu.

Senti finalmente que dei na proporção do que me foi dado.

Agora sim preparada para continuar a minha caminhada com a cabeça livre e a consciência desimpedida.

Ficou só um vazio, uma saudade e uma vontade. O vazio do que ficou para trás, a saudade de um bem-querer e uma vontade muito grande de estar bem.

Cheguei

Cheguei

Cheguei ao meu recanto.


Este é o meu cheiro, o cheiro que me põe louca, esta é a minha paisagem, a paisagem por que me apaixonei, estes são os sons que me seduzem, a paz que me acalma.

Os vários tons de verde, a terra sarapintada de oliveiras, os badalos das ovelhas, as flores, os cantos dos pássaros, as vozes das crianças livres de prédios e de cidades, tudo nesta terra me encanta, até os tiros dos caçadores, até o ruído do vento embrenhado nos eucaliptos, até os estalos da madeira do telhado, até o ranger do cata-vento que me acorda todas as noites, todas as manhas, todos os fins de tarde.



Sente-se o descolar do pássaro do telhado, a folha da buganvília que cai no parapeito da janela, as ervas a dançar lá fora, o limão que cai da arvore, a aranha que teia sem fim no alto da laranjeira, sente-se até o rastejar lento de uma cobra que passa calmamente sem pressa nem sustos.

Definitivamente este canto nasceu para mim e eu nasci para ele. Nele eu sou gente, nele procuro as minhas respostas, nele me encontro. É aqui que me sinto protegida, que amo e me sinto amada. Faço parte desta natureza, pertenço a este quadro e ele pretence-me. Vibro com esta cor.


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O tempo está a passar


“O tempo está a passar”

Li esta frase e tive de voltar atrás umas tantas vezes. Tantas quantas as que foram necessárias para compreender porque é que estas simples palavras me incomodaram tanto.

“O tempo está a passar”. É bruto demais.


sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Como Duele el Alma






Como Duele el Alma

"He decido fingir
que no me importas
y me comporto
como si tuviera otro amor
para que te fijes en mi
he decidido mentir
aunque estoy loco
por darte un beso
siento que es mejor que no sepas
como duele el alma
no saber amarte
no encontrar la forma
de ganarme tu amor
como duele el alma
si no estoy contigo
yo no imagino la vida sin ti

he decidido inventar
alguna historia en mi memoria
algo que me quite el dolor
por si tu me dices que no
he decidido mentir

como duele el alma
saber que otros brazos
hoy son tu remanzo
tu refugio de amor
como sangra el alma
cuando no se olvida
cuando el amor ya no quiere morir
como duele el alma
no saber amarte
no encontrar la forma
de ganarme tu amor
como duele el alma
si no estoy contigo
yo no imagino la vida sin ti
si me dices que si
yo tocare las estrellas con un beso de amor
como duele el alma...

como duele el alma
no saber amarte
no encontrar la forma
de ganarme tu amor
como duele el alma
si no estoy contigo
yo no imagino la vida sin ti "


(Alberto Plaza)

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O meu rio


Dentro de nós existe uma parte prática e uma parte filosófica, uma racional e uma emocional.

A prática e a racional, estão activas na maioria das vezes. Estão presentes no nosso dia-a-dia.
Ligamos o piloto automático e avançamos com as nossas rotinas, de forma a lidar com todos os obstáculos que se nos deparam, o mais rápida e airosamente possível.

Mas ele há dias em que o botão do emocional opta pelo ON, e aí a porca torce o rabo. Há choro, há gargalhadas descontroladas, há mimo, há sentimentos mais quentes e inconstantes, complica-se o que simplesmente não é complicável. Todas as sensações são fortes, intensas e provocam reacções igualmente fortes e intensas e por isso criam momentos também eles fortes e intensos. Muito bons ou muito maus. Nesses dias, o “pode ser” e aquele encolher de ombros enfadado não têm cabimento.

Já os dias filosóficos, são dias de introspecção. São os dias em que nos colocamos na nossa linha da vida e avaliamos toda a nossa existência enquanto nós e perante os outros. São essencialmente dias difíceis, duros e exigentes. Conseguimos ver, o que queremos ver e o que não queremos. Não damos tréguas, nem entregamos os pontos. Tocamos nas feridas e não nos damos hipóteses de lambe-las. Furamos e escarafunchamos, até que nos doam, mas doam tanto que somos forçados a fechar os olhos, dar um grito e fugir para bem longe, inquietas, ansiosas e agitadas. São estes os dias em que as ideias crescem e as palavras fluem.

Foi num destes dias em que olhei para este desenho e me revi.




Nele havia um rio, cheio de ideias e pensamentos desordenados, que corria cheio de pressa à procura de uma ordem.


Nas margens estavam os conhecimentos, aquilo de que precisava para conseguir ordenar tudo o que nele corria. Mas de tanto correr não os conseguia apanhar. Eles desvaneciam-se à medida que passava. Então, a certa altura, já desesperada, fechei os olhos, gritei e saltei fora, respirei fundo e mais tranquila, olhei para o lado e vi o meu rio a passar.



Fiquei horas a vê-lo correr.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Não há nada pior





Não há nada pior do que sentir e não dizer, achar e não saber, querer e não ter.

Não há nada pior que sentir no ar o que poderia ter sido e não foi.

Não há nada pior do que a mágoa do que ficou por explicar.

Não há nada pior do que o medo de ouvir o que não se quer.

Eu quis te conhecer





Janta

"Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser cruel a eternidade
Eu ando em frente por sentir vontade

Eu quis te convencer mas chega de insistir
Caberá ao nosso amor o que há de vir
Pode ser a eternidade má
Caminho em frente pra sentir saudade

Paper clips and crayons in my bed
Everybody thinks that i'm sad
I'll take a ride in melodies and bees and birds
Will hear my words
Will be both us and you and them together
Cause i can forget about myself, trying to be everybody else
I feel allright that we can go away
And please my day
I let you stay with me if you surrender


Eu quis te conhecer mas tenho que aceitar
Caberá ao nosso amor o eterno ou o não dá
Pode ser a eternidade má
Eu ando sempre por sentir vontade. "


(Marcelo Camelo)

Mais do Mesmo


Estive no outro dia em amena cavaqueira com uma amiga que me dizia à séria e muito indignada, que hoje temos muito o culto da felicidade – ser feliz. Tudo o que fazemos e como o fazemos é em função dessa famosa máxima “ser mais feliz”. E no entanto não conseguia ver onde estava essa tão famosa felicidade que toda a gente tanto invoca, tanto quer e tanto estrebucha para ter.

Estivemos horas da nossa existência a discutir animadamente se tínhamos ou não obrigação de ser felizes, como fazíamos para o ser e, depois disto tudo, se éramos na realidade mais felizes.

Chegamos as duas à feliz, ou infeliz conclusão, e contra nós falámos que, na realidade, as pessoas não estão mais felizes mesmo.

Das duas três, ou não temos a noção das consequências, ou não sabemos o que é felicidade, ou então a liberdade é tanta que perdemos por completo a noção da comparação.

É certo que tudo na vida tem os seus mas e os seus ses. É certo que todos gostaríamos de ser felizes, é certo que é isso que nos pedem nesta vida. Mas também é certo que somos precipitados, que deixámos de nos dar, que deixámos de saber lutar, que temos mais medo de deixar escapar o que poderão ser oportunidades, deixámos de dar valor às coisas, de saber suportar a dor, deixamos que a vida nos apanhasse na curva, nesta procura um pouco inglória da felicidade plena.

A felicidade fácil e inteira não existe, já dizia a minha sábia, muito sábia Avó, com aquele seu sorriso lindo.

A felicidade é Dar. Mas Dar, não é só dar. É saber retirar do Dar a experiência do Receber. Dar pão, receber um sorriso; dar um sorriso, receber um beijo; dar um beijo, receber uma lágrima; dar uma lágrima, receber um abraço; dar um abraço, receber uma mão…

É importante ter e ensinar valores, ter e estabelecer limites, desencantar tempo, estar disponível, não ter medo de dar, não ter medo de ser.

Lembro-me que, de todas as etapas da minha vida, as que fui mais feliz foi quando me entreguei sem ter medo de ser eu própria e dei tudo o que eu tinha para dar de coração.


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Abraçar







Agradecer E Abraçar - Maria Bethânia

"Abraçei o mar na lua cheia
Abraçei o mar
Abraçei o mar na lua cheia
Abraçei o mar
Escolhi melhor os pensamentos, pensei
Abraçei o mar
É festa no céu é lua cheia, sonhei
Abraçei o mar
E na hora marcada
Dona alvorada chegou para se banhar
E nada pediu, cantou pra o mar (e nada pediu)
Conversou com mar (e nada pediu)
E o dia sorriu...Uma dúzia de rosas, cheiro de alfazema
Presente eu fui levar
E nada pedi, entreguei ao mar (e nada pedi)
Me molhei no mar (e nada pedi) só agradeci"

(Cantado por Maria Bethania)

Hoje foi dia de Musica


Olavo Bilac



Musica é sempre uma distração e estes cortes na semana sabem sempre bem.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

E porque amanha é outro dia


E porque amanha é outro dia e é preciso acreditar.


"É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças.

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,

Não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.
É proibido deixar os amigos

Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,
Fingir que elas não te importam,

Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,

Ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,

Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se
desencontraram,
seu passado e pagá-lo com seu presente.
É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,

Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,

Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.
É proibido não buscar a felicidade,

Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual. "

(Pablo Neruda)

domingo, 7 de setembro de 2008

Menos um Sonho


Sempre sonhei juntar alguns amigos da escola.

Reencontrar principalmente aqueles de quem ainda nos lembramos com grande carinho e com quem vivemos as nossas primeiras experiencias de adolescentes.

Primeiras saídas à noite, primeiras danças, primeiros cigarros, primeiras bebidas, primeiros verdades ou consequências, primeiras paixões, primeiros beijos, primeiras faltas as aulas, sei lá mais quantos primeiros.

Mas hoje soube que um deles já cá não está. Senti um grande murro no estômago. E logo quem.

O paredão tem destas coisas. No meio daquele portento de beleza, temos as mais bárbaras notícias.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Alegria/Tristeza


No meio de muita alegria, há sempre uma tristeza que bate.
Ontem chorei de tanto rir e no meio de uma lágrima de riso outra de tristeza caiu.

Saber perder


Parar, baixar os olhos e, devagarinho, caminhar em frente.

Um dia levantaremos novamente os olhos e damo-nos conta que o que perdemos, não foi assim tanto comparado com o que ganhámos.

Easy Like Sunday Morning


E gostei especialmente de ouvir isto.

Fez-me bem.






"Know it sounds funny but i just can't stand the pain
Girl I'm leaving you tomorrow
Seems to me girl you know I've done all i can
You see i beg, stole, and i borrowed
Yeah! uh uh!
That's why I'm easy
Oh oh oh oh,
I'm easy like Sunday morning
Oh oh oh oh,It's why I'm easy
Oh oh oh oh,
Easy like Sunday morning
I wanna be high
So high
I wanna be free to know the things i do are right
I wanna be free
Just me
Oh babe!
It's why I'm easy
Oh oh oh oh
Easy like Sunday morning
Oh oh oh oh ,
It's why I'm easy
Oh oh oh oh,
Easy like Sunday morning"


Mama Mia


Hoje foi assim




mas no meio apareceu isto




"I don't wanna talk
About the things we've gone through
Though it's hurting me
Now it's history
I've played all my cards
And that's what you've done too
Nothing more to say
No more ace to play

The winner takes it all
The loser standing small
Beside the victory
That's a destiny

I was in your arms
Thinking I belonged there
I figured it made sense
Building me a fence
Building me a home
Thinking I'd be strong there
But I was a fool
Playing by the rules

The gods may throw a dice
Their minds as cold as ice
And someone way down here
Loses someone dear
The winner takes it all.
The loser has to fall
It's simple and it's plain.
Why should I complain.

But tell me does she kiss
Like I used to kiss you?
Does it feel the same
When she calls your name?
Somewhere deep inside
You must know I miss you
But what can I say
Rules must be obeyed

The judges will decide
The likes of me abide
Spectators of the show
Always staying low
The game is on again
A lover or a friend
A big thing or a small
The winner takes it all

I don't wanna talk
If it makes you feel sad
And I understand
You've come to shake my hand
I apologize
If it makes you feel bad
Seeing me so tense
No self-confidence
But you see
The winner takes it all
The winner takes it all...

Someone dear...
Takes it all...
The loser ...
Has to fall...
Throw a dice...
As cold as ice...
Someone way down here...
Someone dear...
Takes it all... "

Mas felizmente acabou assim




quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Eu te amo


"QUERO

Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.


Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?

Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas teu amor por mim.

Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão, amor
saltando da língua nacional,
amor
feito som
vibração espacial.

No momento em que não me dizes:
Eu te amo,
inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.

Se não me disseres urgente repetido
Eu te amoamoamoamoamo,
verdade fulminante que acabas de desentranhar,
eu me precipito no caos, essa colecção de objectos de não-amor. "


(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Uma flor amarela


Estamos sempre a aprender. Aqui fica mais uma migalha, um grãozinho para ir enchendo o papo. Podemos não morrer de papo cheio, mas vazio também não há-de ir.

Uma flor amarela é só uma flor amarela?...

Delícia de palavras!

Não só pela forma como são expostas como pelo que contêm. De uma simplicidade assustadora e tanta sabedoria. Que me perdoem os que percebem destas coisas, mas não encontro palavras, no meu vocabulário, que consigam explicar melhor o que sinto quando as leio, nem que exprimam melhor o que, hoje, consegui tirar delas.

Estas palavras ensinaram-me, e eu aprendi, que o meu saber de hoje não é igual ao meu saber de ontem.

Estas palavras ensinaram-me, e eu aprendi, que hoje não penso o mesmo que pensei ontem, nem faço o mesmo que fiz ontem, não digo o mesmo que disse ontem e não gosto do mesmo que ontem gostei.

Estas palavras ensinaram-me, e eu aprendi, que as intensidades do que eu senti hoje também não são as mesmas intensidades dos sentimentos de ontem.

E assim, eu aprendi que todos os dias somos mais qualquer coisa que ontem não fomos e que, por isso, hoje já não sou a mesma pessoa de ontem.

Hoje, o mais importante nesta aprendizagem é que, todos os dias podemos escrever o nosso dia desse dia, pois cada dia é um dia novo da nossa vida. E temos tantos dias quantos os dias da nossa vida para viver e modificar aquilo que queremos e precisamos.

Amanha… Logo se vê!

(mais uns pozinhos)